Interseccionalidade: Experiências de socialização e racialização de género de estudantes iraquianos reinstalados nos Estados Unidos
Pessoas vindas de países afetados por conflitos, como o Iraque, enfrentam enormes desafios quando se reinstalam nos Estados Unidos. Com base na teoria da interseccionalidade, exploramos as experiências vividas de meninas e meninos adolescentes do Iraque que se instalaram no Texas e na Virgínia. Neste estudo qualitativo, focamos na escola como uma instituição que se posiciona para fazer cumprir, ou combater, as desigualdades sistémicas e interpessoais entre os jovens refugiados, especialmente em termos de género e raça. Nossa análise temática identifica as formas como suas interações com professoras/es, pares e familiares no contexto escolar moldaram a socialização dessas e desses adolescentes que vieram do Iraque. Os resultados do estudo refletem a importância de compreender como os ambientes educativos podem influenciar as experiências interseccionais de jovens afetados por conflitos que se instalaram nos Estados Unidos.