Anúncio da Edição Especial sobre o Desenvolvimento da Primeira Infância em Situações de Emergência do JEiE

Publicado
Tema(s):
Investigação e Evidências
Níveis de Ensino - Desenvolvimento na Primeira Infância
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A revista designada Journal on Education in Emergencies (JEiE) tem o prazer de anunciar a publicação do Volume 7 - Número 1, Edição Especial sobre Desenvolvimento na Primeira Infância em Situações de Emergência!

JEiE_Vol7_N1 CoverEsta publicação traz visibilidade ao desenvolvimento na primeira infância em situações de emergência, e destaca algumas das lições que estão a ser aprendidas através dos esforços para responder às necessidades das crianças mais pequenas e de famílias que vivem em situações humanitárias.

Quando as crianças mais pequenas vivenciam uma situação de emergência devido a um conflito ou a desastres naturais, isto pode mudar todas as suas experiências da primeira infância e alterar as suas trajetórias de vida. Nos dias que correm, há um número crescente de crianças que nasce em contextos afetados por crises causadas por conflitos violentos e por mudanças ambientais. Atualmente, existem mais de 70,8 milhões de pessoas deslocadas à força em todo o mundo: 25,9 milhões são refugiados, 41,3 milhões são deslocados internos e 3,5 milhões são requerentes de asilo (ACNUR, 2018). Aproximadamente 35 milhões destes indivíduos desenraizados são crianças de 0 a 18 anos. Só em 2018, 29 milhões de bebés nasceram em ambientes de crise (UNICEF, 2019).

O Volume 7 do Número 1 do Journal inclui dois artigos de investigação, cinco notas de campo, três comentários e duas recensões críticas de livros.
A coleção de artigos proporciona uma abordagem geral à promoção da DPI, que reflete três princípios fundamentais. Em primeiro lugar, é importante adotar uma abordagem de "percurso de vida", que começa por reconhecer as necessidades das mulheres grávidas e das famílias com crianças muito pequenas até à idade em que ingressam na escola. A segunda é a importância de trabalhar em vários domínios do desenvolvimento – físico, cognitivo, social, linguístico e emocional – para atender às necessidades abrangentes das crianças mais pequenas e respetivas famílias. E, por fim, a terceira aborda a necessidade de proporcionar aos pais apoio económico e social, para que possam ser alicerces sólidos para os filhos. Estes três princípios são especialmente cruciais em tempos de crise. Apesar do reconhecimento destes princípios fundamentais, os programas que fornecem DPI em situações de emergência só se conseguem focar numa fração destas necessidades e, muitas vezes, de forma fragmentada. No entanto, as autoras e autores que contribuíram para esta edição especial acreditam que que está a ser criado um caminho capaz de proporcionar um maior apoio às crianças mais pequenas e às respetivas famílias em contextos humanitários, e que a experiência e as evidências crescentes estão a criar uma base sobre a qual podem ser construídos programas que proporcionam DPI em situações de emergência.

Agradecemos às nossas principais editoras, Sweta Shah e Joan Lombardi, por contribuírem para esta edição especial com o seu tempo e experiência. 

O Volume 7, Número 1, da JEiE,, bem como as edições anteriores e todos os artigos estão disponíveis na íntegra e podem ser descarregados gratuitamente a partir do site da INEE: inee.org/pt/journal

O texto integral de cada artigo está disponível em Inglês; o resumo e o título de cada artigo foram traduzidos para árabe, francês, português e espanhol. 


Resumos

Nota Editorial: Journal on Education in Emergencies (JEiE): Volume 7, Número 1
Sweta Shah e Joan Lombardi

Nesta Nota Editorial, as editoras-chefes Sweta Shah e Joan Lombardi apresentam os principais temas, tendências e os novos contributos para evidências no âmbito do DPI em situações de emergência oferecidas no Número 1 do Volume 7 do JEiE.

Efeitos de Duas Intervenções na Primeira Infância nos Resultados do Desenvolvimento de Crianças no Nepal, na Fase Posterior ao Terramoto
Jonathan Seiden, Valeria Kunz, Sara Dang, Matrika Sharma e Sagar Gyawali

As catástrofes naturais constituem desafios enormes para as crianças, sujeitando-as a um elevado grau de adversidade durante um período crítico. As intervenções concebidas para aumentar a resiliência depois de catástrofes naturais podem ajudar a amortecer as consequências negativas destas experiências adversas. Neste artigo, relatamos os resultados das nossas avaliações quase experimentais de duas intervenções concebidas pela Save the Children para melhorar os resultados de desenvolvimento das crianças e o envolvimento dos pais. Estas intervenções forneceram recursos em vários níveis de desenvolvimento ecológico a jovens sobreviventes do terramoto de 2015 no distrito de Sindhupalchowk, no Nepal. A primeira intervenção concentrou-se no cuidador, com o objetivo de melhorar a estimulação precoce, cuidados responsivos e competências parentais positivas para crianças de 0 a 3 anos; a outra intervenção concentrou-se nos facilitadores e centro de DPI, a fim de melhorar a qualidade dos ambientes de aprendizagem, o envolvimento familiar e o apoio a nível psicossocial para crianças de 3 a 6 anos de idade.

Concluímos que as intervenções tiveram um impacto misto. Os elementos entre os 0 e os 3 anos de idade não tiveram efeito detetável nos resultados de desenvolvimento. Os elementos entre os 3 e os 6 anos de idade tiveram um impacto positivo na aprendizagem e no desenvolvimento inicial das crianças, especialmente nas suas competências pré-académicas. Nenhuma das intervenções melhorou o envolvimento dos pais. Destacamos os desafios da implementação das intervenções focadas na família nos contextos de emergência e a importância dos agentes de operacionalização no âmbito dos programas de DPI. Estas avaliações demonstram que a consolidação da qualidade dos ambientes de aprendizagem inicial e das competências dos facilitadores do DPI pode ter um impacto significativo nos resultados ao nível da criança, mesmo nos contextos pós-catástrofe e de emergência.

Desenvolvimento na Primeira Infância após os Incêndios Florestais de 2016 em Alberta, no Canadá 
Julie L. Drolet, Caroline McDonald-Harker, Nasreen Lalani, Sarah McGreer, Matthew R. G. Brown e Peter H. Silverstone

Os incêndios florestais de 2016 em Alberta, no Canadá, criaram vários desafios para as famílias com crianças menores de cinco anos de idade, devido ao acesso limitado pós-catástrofe aos programas, recursos e apoios a nível de desenvolvimento da primeira infância (DPI). Imediatamente após os incêndios florestais, as famílias esforçaram-se por equilibrar as atividades de reconstrução com as responsabilidades de prestação de cuidados a crianças, o que afetou negativamente a sua recuperação geral. Neste artigo, discutimos três desafios principais com os quais as famílias com crianças se depararam após os incêndios florestais: acesso inadequado aos serviços de cuidados infantis, falta de disponibilidade e de financiamento para programas e recursos de DPI, e apoio limitado à recuperação a longo prazo para as famílias. Devido à sua fase inicial de desenvolvimento, as crianças são especialmente vulneráveis ​​aos efeitos adversos de uma catástrofe e dependentes dos seus cuidadores adultos, é essencial compreender os desafios específicos que as famílias enfrentam após uma catástrofe. A exposição prolongada das crianças ao stress de um ambiente de catástrofe agrava-se quando os pais têm acesso limitado aos programas, recursos e apoios essenciais durante os períodos mais cruciais de reconstrução e de recuperação. As conclusões que relatamos neste artigo fornecem perceções sobre o papel crucial que o planeamento e preparação para emergências e desastres desempenham no âmbito dos serviços e infraestruturas de operacionalização de DPI, e da necessidade de desenvolver esforços de reconstrução para "reconstruir melhor". Aconselhamos todos os níveis de governação a considerarem o DPI e a prestação de cuidados infantis como serviços essenciais durante as desastres naturais, crises e pandemias. Além disso, aconselhamo-los a fazer o investimento financeiro necessário para assegurar operações de reconstrução sustentáveis, incluindo infraestruturas, prestação de serviços de DPI e contratação de educadores/as que possam oferecer uma aprendizagem precoce e cuidados infantis acessíveis e de elevada qualidade nos ambientes pós-catástrofe.

Nota de Campo: Visitas ao Domicílio no Médio Oriente: Reflexões sobre a Implementação da Iniciativa Reach Up and Learn
Katelin Swing Wilton, Aimée Vachon, Katie Maeve Murphy, Ayat Al Aqra, Abdullah Ensour, Iman Ibrahim, Anas Tahhan, Kayla Hoyer e Christine Powell

Nesta nota de campo, defendemos que se adapte o Reach and Learn, – uma intervenção baseada em evidências que consiste em visitas ao domicílio – às necessidades dos refugiados, das pessoas deslocadas internamente e de outras populações vulneráveis, nos contextos afetados por um conflito na Jordânia, no Líbano e no nordeste da Síria. Descrevemos a implementação da intervenção nestes três países e partilhamos as nossas observações, incluindo sucessos e desafios, dos dois primeiros anos (2016 e 2017) deste projeto plurianual. Também oferecemos uma perspetiva da evolução do projeto em cada país. Comparamos, contrastamos as abordagens de adaptação em cada país e destacamos, particularmente, as inovações com base no feedback interno. Também mencionamos as abordagens adotadas para a medição e para determinar os custos da intervenção, mencionando as formas como o projeto está a contribuir para o conjunto limitado de evidências nesta área. Oferecemos recomendações específicas para que haja mais investigação que produza evidências sobre o desenvolvimento na primeira infância no contexto de programas humanitários e concluímos com uma visão geral da próxima fase do projeto Reach Up and Learn, que é parte de uma iniciativa mais ampla para melhorar os resultados de desenvolvimento das crianças que são afetadas por crises e por conflitos na região.

Nota de Campo: Construir a Resiliência e Mitigar o Impacto do Stress Tóxico nas Crianças: Um Modelo para Transformar a Parentalidade e os Cuidados Masculinos em El Salvador
Fabiola A. Lara

El Salvador é um dos países mais violentos do mundo, com uma das mais altas taxas de homicídio entre crianças e adolescentes (UNODC, 2019). As experiências das crianças têm um impacto profundo no seu desenvolvimento, e a exposição à violência nos seus primeiros anos de vida pode resultar em limitações de ordem social, comportamental, emocional e de aprendizagem. Os cuidadores/as desempenham um papel crucial na proteção das crianças contra experiências prejudiciais e na promoção do seu desenvolvimento positivo (Shonkoff e Phillips, 2000). Esta nota de campo examina as iniciativas programáticas da Save the Children que contribuíram para mitigar o impacto da violência nas crianças em três departamentos (zonas administrativas) de El Salvador. Desenvolvemos aquilo a que chamamos o Modelo de Mitigação do Stress Tóxico, que consiste em três abordagens: construir resiliência, promover uma parentalidade positiva e fornecer cuidados masculinos transformadores nos primeiros anos de vida das crianças. Adotando um processo integrado que abrange múltiplos setores, incluindo a educação, proteção da criança, saúde e nutrição, de setembro de 2017 a setembro de 2019, implementámos as três abordagens através de plataformas baseadas no pré-escolar e na comunidade, já existentes ou criadas de raiz, e destinadas a crianças de 1 aos 6 anos de idade e respetivas famílias. Nesta nota de campo, exploro o modo como estas plataformas envolveram não só os cuidadores/as primários das crianças, mas também os secundários, tais como os profissionais de saúde da comunidade, os facilitadores dos grupos de voluntários e os professores/as, e analiso as implicações do uso destas plataformas para este campo, para a primeira infância e para o desenvolvimento de políticas de forma mais ampla. Especificamente, examino o modo como o uso destas plataformas assegura que a programação e a investigação vão além do desenvolvimento e do bem-estar da criança, com o fim de atender a outras necessidades e bem-estar dos cuidadores/as primários, bem como dos secundários.

Nota de Campo: Implementar um Quadro de Avaliação de Necessidades para o Desenvolvimento na Primeira Infância: Comunicar o Plano de Intervenção para as Comunidades Rohingya Deslocadas no Bangladeche
Kim Foulds, Naureen Khan, Sneha Subramanian e Ashraful Haque 

A literatura recente centrada na educação nos contextos afetados por conflitos estabelece uma relação sólida entre as intervenções durante a primeira infância, a redução da pobreza e os efeitos de experiências adversas na infância, particularmente no caso de crianças expostas a conflitos violentos. Um dos fatores cruciais para garantir a eficácia das intervenções destinadas a crianças e jovens e às suas famílias e que, consequentemente, têm em vista a sustentabilidade a longo prazo das mudanças comportamentais, é o modo como estas intervenções são recebidas pelas populações locais. Apesar da importância dada à compreensão das perspetivas locais, a avaliações de necessidades não é, frequentemente, priorizada quando o foco é satisfazer as necessidades imediatas de segurança, de alimentação, de água e de abrigo. Na ausência de uma avaliação de necessidades, o programa é desenvolvido sem compreender as prioridades e as motivações essenciais das comunidades servidas. Considerando que, atualmente, o período prolongado das situações de refugiados/as é superior a 20 anos, a conceção de programas de desenvolvimento na primeira infância que não tenha em consideração as perspetivas locais traz consigo a possibilidade de repercussões a longo prazo, pouca adesão da comunidade e, consequentemente, um impacto limitado ou nulo. Por conseguinte, os custos a longo prazo de não se fazer avaliações de necessidades nos contextos humanitários são susceptíveis de ultrapassar os investimentos iniciais para levar a cabo esta investigação. Reconhecendo a pertinência destas limitações e obrigações, este artigo apresenta um quadro para a realização de uma avaliação de necessidades num contexto humanitário, juntamente com conclusões ilustrativas que destacam o valor de se obter um conhecimento mais profundo de uma comunidade antes de elaborar um programa de desenvolvimento na primeira infância. Usando uma avaliação de necessidades para informar a elaboração de uma intervenção de desenvolvimento na primeira infância junto das comunidades Rohingya deslocadas que vivem no Bangladeche, este artigo utiliza o plano desta avaliação para fornecer um quadro com vista a operacionalizar a avaliação das necessidades em contextos humanitários.

Nota de Campo: BRAC Humanitarian Play Lab Model: Promover a Cura, Aprendizagem e o Desenvolvimento para as Crianças Rohingya Deslocadas
Erum Mariam, Jahanara Ahmad e Sarwat Sarah Sarwar

Em agosto de 2017, quase um milhão de pessoas rohingyas fugiram para o Bangladesh para escapar à violência e à perseguição no Mianmar; 55 por cento destas eram crianças. A BRAC, uma das maiores organizações não-governamentais do mundo, promove uma iniciativa denominada “Humanitarian Play Lab model", destinada a crianças dos 0 aos 6 anos de idade, nos campos de refugiados rohingya do Bangladesh. A intervenção combina uma aprendizagem baseada na brincadeira com apoio psicossocial, e é ministrada por para-orientadores para a promoção de resultados de desenvolvimento positivos das crianças nos contextos de crise. Concebido através da utilização de uma abordagem participativa baseada na comunidade que promove um sentimento de orgulho e de pertença entre as pessoas que vivem numa comunidade deslocada, o modelo baseado no Jogo enfatiza fortemente a importância das práticas culturais indígenas no processo de recuperação e de aprendizagem. Esta nota de campo, que descreve as características essenciais do modelo baseado no jogo, abrange o período de implementação do programa desde o seu início, em outubro de 2017, até dezembro de 2019. O nosso público-alvo inclui decisores políticos, profissionais e outros defensores do desenvolvimento na primeira infância e da brincadeira que estejam a trabalhar no sentido de promover o desenvolvimento e o bem-estar de crianças nos contextos humanitários. Esta descrição é apresentada como um estudo de caso sobre como fornecer aprendizagem baseada no jogo às crianças a viver em situações de emergência pode ajudar a mitigar os efeitos negativos a longo prazo decorrentes da deslocação e do trauma.

Nota de Campo: Estratégias Acessíveis para Apoiar a Saúde Mental e o Bem-Estar de Crianças em Situações de Emergência: Experiência do Campo de Refugiados Rohingya
Samier Mansur

Atualmente, mais de 500 milhões de crianças em todo o mundo vivem em contextos de conflito e de crise (UNICEF, 2016), incluindo mais de 30 milhões de crianças deslocadas e refugiadas (UNICEF, 2020). A adversidade extrema e, muitas vezes, prolongada vivida nestes ambientes pode ter consequências físicas, psicológicas e socioeconómicas de longa duração nas crianças e, consequentemente, na sociedade, podendo afetar toda uma geração. Apesar destas consequências terríveis, menos de 0,14 por cento da ajuda humanitária global é alocada para a saúde mental das crianças (Save the Children, 2019). Muitas vezes, os profissionais de resposta humanitária da linha da frente, os pais e os tutores não têm acesso à formação sobre o desenvolvimento na primeira infância, nem aos recursos necessários para atender, de forma significativa, aos desafios exclusivos enfrentados pelas crianças que vivem em contextos de conflito e de crise, incluindo a sua saúde mental e bem-estar. Para responder a estas lacunas de conhecimento e de recursos, a No Limit Generation, uma organização sem fins lucrativos, com sede em Washington D. C., desenvolveu uma plataforma de formação através de vídeo, destinada a preparar os profissionais de resposta humanitária da linha da frente, os pais e tutores em todo o mundo, para apoiar o bem-estar das crianças vulneráveis. Em seguida, a No Limit Generation pôs em prática um programa-piloto com duração de um mês nos campos de refugiados rohingya, no Bangladesh, de forma a testar esta abordagem de formação guiada pela tecnologia. Nesta nota de campo, descrevemos a conceção do programa e as conclusões do teste-piloto. Consideramos que se trata de uma estratégia possível para oferecer aos profissionais de resposta humanitária da linha da frente uma formação e recursos sobre o desenvolvimento na primeira infância que sejam sustentáveis e passíveis de ser implementados numa escala maior. A nossa esperança é que este trabalho inovador possa ajudar crianças em todo o mundo a recuperar, a crescer, a prosperar e, finalmente, a desenvolver todo o seu potencial.

Comentário: Recém-nascidos em Contextos Humanitários e de Fragilidade: Um Itinerário para uma Parceria Multidisciplinar
Saverio Bellizzi, Lori McDougall, Sheila Manji e Ornella Lincetto

Neste Comentário, as autoras e autor Saverio Bellizzi, Lori McDougall, Sheila Manji e Ornella Lincetto examinam como o reconhecimento crescente da necessidade de um apoio coordenado para recém-nascidos em contextos humanitários levou a Save the Children, a UNICEF, o ACNUR e a OMS a desenvolverem um mapeamento crucial de ações capazes de assegurar que os bebés e as mães sobrevivam e prosperem nos contextos de emergência.

Comentário: Apoiar a Saúde Mental Materna e Estimular a Assistência nos Contextos Humanitários
Bernadette Daelmans, Mahalakshmi Nair, Fahmy Hanna, Ornella Lincetto, Tarun Dua e Xanthe Hunt

Neste Comentário, as autoras e autores Bernadette Daelmans, Mahalakshmi Nair, Fahmy Hanna, Ornella Lincetto, Tarun Dua, e Xanthe Hunt chamam a atenção para o efeito cascata da saúde mental dos cuidadores/as sobre o desenvolvimento das crianças, e delineiam uma agenda a nível interinstitucional para o estabelecimento de prioridades e investigação no âmbito do apoio às mães e ao bem-estar mental dos recém-nascidos.

Comentário: Crianças com Perturbações de Desenvolvimento em Contextos Humanitários: Apelo à Ação e à Geração de Evidências
Xanthe Hunt, Theresa Betancourt, Laura Pacione, Mayada Elsabbagh Chiara Servili

Neste Comentário, as autoras Xanthe Hunt, Theresa Betancourt, Laura Pacione, Mayada Elsabbagh e Chiara Servili propõem os princípios que devem guiar as ações de apoio às crianças com perturbações de desenvolvimento e outras deficiências, e deixam recomendações para programas, políticas e investigação vindouros.

Recensão crítica: Metodologias de Investigação Intercultural Colaborativa em Contextos de Cuidados e Educação Precoce, editado por Samara Madrid Akpovo, Mary Jane Moran e Robyn Brookshire.
Amy Jo Dowd

Esta recensão de Metodologias de Investigação Intercultural Colaborativa em Contextos de Cuidados e Educação Precoce, editado por Samara Madrid Akpovo, Mary Jane Moran e Robyn Brookshire, Amy Jo David destaca as lições práticas que este volume editado oferece no âmbito da realização de investigações de DPI que sejam sensível ao contexto, posicionamento, relação e reciprocidade entre culturas.

Recensão crítica: Desenvolvimento na Primeira Infância em Contextos de Crise Humanitária: Refugiados no Uganda, por Sweta Shah
Kate Schwartz

Nesta recensão de Desenvolvimento na Primeira Infância em Contextos de Crise Humanitária: Os refugiados sul-sudaneses no Uganda, de Sweta Shah, Kate Schwartz destaca a forma como Shah compara uma rica variedade de disciplinas, contextos e enquadramentos para fazer uma caracterização compreensiva do DPI nos contextos humanitários: as suas potencialidades, as suas limitações e o papel crucial que este desempenha junto das crianças que vivem em situações de crise e de conflito.